Tempo de leitura: 2 minutos
Entre os equipamentos eletrônicos que passaram a compor a lista de tecnologia embarcada de veículos intermediários e premium, está o sensor crepuscular. Ele é, em termos simples, o dispositivo por meio do qual “o carro” acende automaticamente as luzes externas, havendo necessidade de iluminação.
O sensor crepuscular, apesar do nome bonito, funciona através de um sistema eletrônico relativamente simples, já conhecido de muitas pessoas.
Como funciona o sensor crepuscular
O sensor crepuscular funciona utilizando as conhecidas células fotoelétricas, também chamadas de células fotovoltaicas ou sensores fotoelétricos. Conhecidas mundialmente pelas aplicações em dispositivos como calculadoras, relógios e painéis solares, as células fotoelétricas são dispositivos capazes de transformar luz em energia.
Feitas de materiais semicondutores comuns aos transístores, em especial o silício cristalino, elas ainda funcionam em porcentagens pequenas de eficiência, por volta dos 12%, motivo pelo qual ainda não são aplicadas em grandes escalas.
Seu funcionamento se dá da seguinte maneira: quando a luz atinge uma célula voltaica, sua energia aquece o material semicondutor gerando uma corrente elétrica que pode ser utilizada, então, para o funcionamento de dispositivos eletrônicos.
Normalmente, as placas fotovoltaicas utilizam dois tipos de silício, um combinado com Boro, para a criação do polo negativo, e outro combinado com Fósforo, para criar o polo positivo. Em detalhes, o acréscimo de energia originada dos fótons (luz) excita os elétrons, arrancando os de ligação mais fraca, que então passam a fluir livremente do silício com mais elétrons (com Boro e carga negativa) para o silício com menos elétrons (com Fósforo e carga positiva), o que cria a corrente elétrica.
Nos sistemas instalados em casas e prédios ainda há um outro componente, que transforma essa energia elétrica gerada pelas células fotovoltaicas em uma energia estável, aplicável no uso doméstico/comercial.
No caso específico dos carros, os fotossensores são desenhados para funcionarem com a luz natural, excluindo a influência das luzes das vias públicas. Geralmente, eles são instalados atrás do retrovisor interno do carro ou na base do parabrisas, à frente do painel de instrumentos, para evitar obstruções à passagem da luminosidade.
Ao final do dia ou ao passar por túneis e locais com pouca luminosidade, quando não há mais luz suficiente para iniciar a corrente na célula fotoelétrica o relé é como que desconectado do fotossensor para se conectar à ECU. Diferente de um interruptor comum, o relé é capaz de mudar de um circuito elétrico, quando energizado, para outro, quando não energizado. Assim, é através desse relé que, na ausência de luz suficiente para manter a corrente elétrica na célula fotovoltaica um sinal elétrico é enviado à Unidade Central de Comando para que ascenda as luzes externas.
Conheça o portal de veículos do Grupo Líder, acesse www.carlider.com.br